Quem é o Pai do Parque Realengo?
Parque de Realengo, Parque Verde, Parque
Suzana
Naspolini, nasce com muitos nomes, mas fruto de um único sonho da população.
Lazer!
Realengo vai ganhar
um espaço há muito esperado e que mobilizou muita gente.
Certamente Irão
surgir muitos pais e padrinhos... vou tentar esclarecer um pouco o que
vivenciei e registrei pelo blog quando o movimento ainda se chamava “O Realengo que queremos”, que por
sinal é o mesmo nome da pesquisa anual que fazemos anualmente no Blog.
Bom,
sabemos que irão aparecer espalhadas pela região, diversas faixas dos políticos
tomando para si a autoria do projeto.
Mas
o Pró Realengo vai te ajudar a entender quando toda esta história tem início.
Vamos
aqui traçar uma linha do tempo e você leitor poderá ter um entendimento de toda
a situação.
O
local escolhido, foi no passado uma parte (ÁREA 3) ao todo eram 5 áreas utilizadas
pela Fábrica de cartuchos (material
bélico), destinado ao Exército brasileiro e que durante muitos anos foi um
grande gerador de empregos na região e no final dos anos 1979, teve suas
atividades encerradas, ficando então 144.000m² simplesmente abandonados.
As reivindicações são
antigas e com o tempo foram ganhando força com cada vez mais adeptos e muitas
sugestões foram surgindo.
Hoje vemos que o projeto
inicial foi totalmente modificado, mas ver o terreno abandonado seria muito
pior.
reprodução |
A
primeira reivindicação registrada foi em 2001 (o movimento já existia anteriormente) para o uso do local, pelo movimento popular PRÓ-ESCOLA TECNICA (CEFET) para implementação de cursos técnicos
, o movimento não foi atendido neste quesito, mas conseguiram trazer em 2004 o COLEGIO PEDRO II mas não exatamente
para o local do parque, mas para outra área da fábrica. Mas não pararam por ai
e parte do terreno foi destinado para a implementação do IFRJ (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIENCIA E TECNOLOGIA) em 2009.
Comissão Realengo,
Rubens Andrade Costa, Leônidas Cardoso, André Urani, Conde, Eduardo Afonso,
Leandro Cardoso, Rudenilson Andrade Costa e José Carlos Raimundo com Prefeito
Conde e Secretário de Trabalho André Urani
Palácio da Cidade
do Rio de Janeiro 1997 |
Movimento Pró escola técnica na Zona Oeste,
início anos 2000, Praça Padre Miguel, Realengo
fotos gentilmernte cedidas por Rubens Andrade |
E
é ai que nós entramos nesta bela história, pois O Blog Pro Realengo (nome inspirado no Pró Escola Técnica), sempre
incentivou o cidadão Realenguense, a
exercer sua cidadania participando de debates, sugestões em nosso espaço
virtual.
O primeiro registro documentado
de reivindicações foi nos apresentado pelo ex-vereador, Rubens Andrade (ainda
bem jovem) e devidamente comprovado
nesta reportagem ao jornal Zona Oeste do Globo publicado em 31 de maio de 1998.
Reportagem a baixo.
Flávio Aguiar seguidor do blog. |
clique no link e veja esta postagem |
O
Sr. Flavio Aguiar morador no bairro a mais de 30 anos, percebeu que podíamos
ter um belo espaço multiuso em um local carente de opções.
É claro que estas sugestões foram se espalhando e chegou a diversos ativistas, e gradativamente a coisa foi ganhando proporção e inicialmente surgiu o grupo intitulado movimento “O Realengo que Queremos” tendo as primeiras reuniões ocorridas quinzenalmente a partir de 2014 em diversos locais, como registrado pelo blog Pro-Realengo em inúmeras fotos, pois nosso administrador Luiz Fortes era um dos membros deste movimento, que tinha a finalidade especificamente, lutar pelo Parque de Realengo Verde e então por sugestão de alguns membros, decidiram mudar o nome para que estrategicamente a população abraçasse a causa o que ocorreu em grande escala diga-se de passagem.
Foram
muitos os personagens envolvidos alguns políticos, ou com intenção de o serem,
assessores dos mesmos, população em geral, alguns já eram ativistas sociais.
Uma
grande estratégia foi levar para as ruas ou eventos na região com nossas
reivindicações, pedindo para todos assinarem o “Abaixo assinado” a ser entregue
a população, de um lado não mais o Exército mas sim a FHE (Fundação Habitacional do Exército) que perceberam na Licitação
do terreno do EB uma grande
oportunidade e que oportunidade, pois o valor do metro quadrado que consta no
RGI foi irrisório... bom, os planos do fundo pecuniário era construir outro
condomínio como o Parque Real ( que já ocupava outra área da antiga fábrica).
Nas
reuniões periódicas, do movimento, criamos uma lista de reivindicações e
sugestões, algumas foram até muito bem aceitas por órgãos que se interessaram para
estarem no espaço que seria de lazer, educação e benfeitoria para a sociedade.
O instituto Benjamin Consta t, (URCA)
ficou irradiante em poder estar conosco em outro ponto da cidade, a
Universidade UNIRIO – também colocaria
um polo educacional ali, aliviando alunos que morassem distante da zona Sul.
Isso tudo foi fruto de muita conversa e contatos feitos pelos membros do
movimento. Além da possibilidade de expandir o IFRJ já instalado em uma área anexa.
O grande vencedor é o povo, e aqui neste álbum, um pouco dos
muitos que assinaram para isso se tornar realidade.
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.668135293261337&type=3&locale=pt_BR
texto e fotos de
Luiz Carlos Fortes
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