terça-feira, 4 de junho de 2024

Quem é o Pai do Parque Realengo?

 

Quem é o Pai do Parque Realengo?

Parque de Realengo, Parque Verde, Parque Suzana Naspolini, nasce com muitos nomes, mas fruto de um único sonho da população. Lazer!

Realengo vai ganhar um espaço há muito esperado e que mobilizou muita gente.

Certamente Irão surgir muitos pais e padrinhos... vou tentar esclarecer um pouco o que vivenciei e registrei pelo blog quando o movimento ainda se chamava “O Realengo que queremos”, que por sinal é o mesmo nome da pesquisa anual que fazemos anualmente no Blog. 

 Prévia do jogo de luz no Instagram   (clique e veja)


Bom, sabemos que irão aparecer espalhadas pela região, diversas faixas dos políticos tomando para si a autoria do projeto.

Mas o Pró Realengo vai te ajudar a entender quando toda esta história tem início.

Vamos aqui traçar uma linha do tempo e você leitor poderá ter um entendimento de toda a situação.

O local escolhido, foi no passado uma parte (ÁREA 3) ao todo eram 5 áreas utilizadas pela Fábrica de cartuchos (material bélico), destinado ao Exército brasileiro e que durante muitos anos foi um grande gerador de empregos na região e no final dos anos 1979, teve suas atividades encerradas, ficando então 144.000m² simplesmente abandonados.

As reivindicações são antigas e com o tempo foram ganhando força com cada vez mais adeptos e muitas sugestões foram surgindo.

Hoje vemos que o projeto inicial foi totalmente modificado, mas ver o terreno abandonado seria muito pior.

reprodução
Mas que fique a lição de que os governantes precisam ouvir o povo e discutir projetos e não implantar um importado.

 

A primeira reivindicação registrada foi em 2001 (o movimento já existia anteriormente) para o uso do local, pelo movimento popular PRÓ-ESCOLA TECNICA  (CEFET) para implementação de cursos técnicos , o movimento não foi atendido neste quesito, mas conseguiram trazer em 2004 o COLEGIO PEDRO II mas não exatamente para o local do parque, mas para outra área da fábrica. Mas não pararam por ai e parte do terreno foi destinado para a implementação do IFRJ (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIENCIA E TECNOLOGIA) em 2009.



Comissão Realengo, Rubens Andrade Costa, Leônidas Cardoso, André Urani, Conde, Eduardo Afonso, Leandro Cardoso, Rudenilson Andrade Costa e José Carlos Raimundo com Prefeito Conde e Secretário de Trabalho André Urani 

Palácio da Cidade do Rio de Janeiro 1997




Movimento Pró escola técnica na Zona Oeste,

 início anos 2000, Praça Padre Miguel, Realengo

fotos gentilmernte cedidas por Rubens Andrade





Mas outras áreas ainda remanescentes da antiga Fábrica, poderiam ter outras utilizações e moradores apresentaram sugestões.


E é ai que nós entramos nesta bela história, pois O Blog Pro Realengo (nome inspirado no Pró Escola Técnica), sempre incentivou o cidadão Realenguense, a exercer sua cidadania participando de debates, sugestões em nosso espaço virtual.

O primeiro registro documentado de reivindicações foi nos apresentado pelo ex-vereador, Rubens Andrade (ainda bem jovem)  e devidamente comprovado nesta reportagem ao jornal Zona Oeste do Globo publicado em 31 de maio de 1998. Reportagem a baixo.

 




Flávio Aguiar seguidor do blog. 
Posteriormente um leitor do blog sugeriu algo parecido.

clique no link e veja esta postagem
E em agosto de  2009 recebemos um  e-mail (publicado na  integra neste link




de  um de nossos  leitores sugerindo o  local para área  de  lazer.

O Sr. Flavio Aguiar morador no bairro a mais de  30  anos, percebeu que podíamos ter um belo  espaço  multiuso em um local carente de  opções. 


É claro que estas sugestões foram se   espalhando e chegou a diversos ativistas, e  gradativamente a coisa foi ganhando proporção  e inicialmente surgiu o grupo intitulado  movimento “O Realengo que Queremos”  tendo as primeiras reuniões ocorridas  quinzenalmente a partir de 2014 em diversos  locais,  como registrado pelo blog Pro-Realengo  em inúmeras fotos, pois nosso  administrador  Luiz Fortes era um dos membros  deste movimento, que tinha a finalidade  especificamente, lutar pelo Parque de  Realengo Verde e então por sugestão de  alguns membros, decidiram mudar o nome  para  que estrategicamente a população abraçasse a   causa o que ocorreu em grande escala diga-se  de passagem.

Foram muitos os personagens envolvidos alguns políticos, ou com intenção de o serem, assessores dos mesmos, população em geral, alguns já eram ativistas sociais.

Uma grande estratégia foi levar para as ruas ou eventos na região com nossas reivindicações, pedindo para todos assinarem o “Abaixo assinado” a ser entregue a população, de um lado não mais o Exército mas sim a FHE (Fundação Habitacional do Exército) que perceberam na Licitação do terreno do EB uma grande oportunidade e que oportunidade, pois o valor do metro quadrado que consta no RGI foi irrisório... bom, os planos do fundo pecuniário era construir outro condomínio como o Parque Real ( que já ocupava outra área da antiga fábrica).

Nas reuniões periódicas, do movimento, criamos uma lista de reivindicações e sugestões, algumas foram até muito bem aceitas por órgãos que se interessaram para estarem no espaço que seria de lazer, educação e benfeitoria para a sociedade. O instituto Benjamin Consta t, (URCA) ficou irradiante em poder estar conosco em outro ponto da cidade, a Universidade UNIRIO – também colocaria um polo educacional ali, aliviando alunos que morassem distante da zona Sul. Isso tudo foi fruto de muita conversa e contatos feitos pelos membros do movimento. Além da possibilidade de expandir o IFRJ já instalado em uma área anexa.

 Aqui um depoimento a Câmara Municipal do RJ a convite do Jornal Realengo em Pauta.


O grande vencedor é o povo, e aqui neste álbum, um pouco dos muitos que assinaram para isso se tornar realidade.

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.668135293261337&type=3&locale=pt_BR

 


texto e fotos de Luiz Carlos Fortes

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